segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

o pires do café caiu no chão e não partiu. fiquei com a chávena na mão ao longo da conversa e esqueci o pires pousado no recanto da grade. o café era curto, coisa que não aprecio. a esplanada está consumida do sol e o café curto parece-me sempre uma colher de xarope. invariavelmente, há cartas atiradas para cima de uma mesa de plástico que pode muito bem voar com o vento agreste. lembrei-me dos sapatos que não usava, faz tempo. calcei-os.

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