sábado, 15 de janeiro de 2011

no momento em que abri a porta e entrei, deparamo-nos. sorriu-me e cumprimentou. a mulher pinta o cabelo de louro e ainda é nova para bordados. não sei se me olha de vez em quando ou se limita a passar o olhar adiante. o homem quis saber mais e eu não facilitei. permito-me não os aproximar e não tenho pena. sou de cera mas não me ponham de vela que um incêndio é fácil de inventar.

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